quarta-feira, 24 de julho de 2013

Liberta, galo!


Chegou o dia. O 24 de julho de 2013 ficará marcado na história do Clube Atlético Mineiro. A tarefa não é fácil: fazer - de novo - dois gols de vantagem em cima do tradicionalíssimo Olimpia, para que o sonho da inédita conquista da Libertadores continue vivo. Elenco, torcida e futebol, três dos quatro principais ingredientes necessários para a vitória o galo tem. E a sorte, que todo campeão também possui, já foi mostrada em outras oportunidades.

É hora do craque aparecer. Ronaldinho Gaúcho não vem mostrando bom rendimento desde a semifinal do torneio, e chegou até a ser substituído no 1° duelo da final. Indispensável, o camisa 10 precisa chamar a responsabilidade e liderar a equipe mineira. Individualmente, Ronaldinho tem a chance de ganhar seu primeiro título grande dentro do Brasil.

Jô é a esperança dos vitais gols mineiros. Após momento conturbado na Inglaterra e no Internacional, o atacante de 1,89m certamente será abastecido por Tardelli, Ronaldinho e Bernard para meter a bola na rede. Inspiração não é problema para o camisa 9 de 26 anos: Reinaldo e Dadá Maravilha, dois ídolos e artilheiros do Atlético Mineiro.

Quem é o lateral-direito? Sem Marcos Rocha, a dúvida persiste. Michel é o mais cotado, mas o atacante polivalente Luan não seria um mau negócio na posição. Com a necessidade da pressão nos paraguaios, não é absurdo uma dobradinha Luan-Tardelli ou Luan-Bernard pela direita em cima do ala Benítez. Mas, se Cuca tivesse a oportunidade de escalar o eterno Djalma Santos em sua vitoriosa carreira, não teria tal dúvida. Obrigado, Djalma!

Nova-velha casa: o Mineirão, por decisão da incompetente Conmebol, será o palco da finalíssima. Com o triplo do apoio dos torcedores e melhores condições de furar a retranca do Olimpia, o Atlético sairá do Independência para, se tudo der certo, tornar-se mundialmente independente.

A taça está em Belo Horizonte. Minas Gerais. No Brasil. E tem tudo para aqui permanecer. Chegou a hora do Atlético Mineiro mostrar porque tem esta enorme tradição mesmo com a ausência de títulos importantes. É preciso acreditar, torcedor. Afinal, os bordões "Yes, we C.A.M" e "Não é milagre, é Atlético Mineiro" estão mais vivos do que nunca. E o hino do clube, que diz "galo forte vingador" também.

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