terça-feira, 30 de abril de 2013

O time que não toma pressão


Que o Corinthians é um dos melhores times do país não se questiona. Todos sabem que o timão tem tudo que um clube precisa para ser campeão do mundo. Mas um item vem se destacando no meio de tantas qualidades no elenco alvinegro.

O Corinthians dificilmente toma pressão. E quando toma, recebe poucos chutes a seu gol com perigo. O jogo de domingo, contra a Ponte, foi a prova do bom trabalho realizado por Tite. Tomando uma 'falsa pressão', o bicampeão do mundo se recuperou e fez quatro no clube de Campinas, que só havia perdido 1 jogo em toda campanha no Paulistão.

Até o primeiro gol da partida, o alvinegro teve muita dificuldade. Não conseguia impor seu ritmo de jogo e ficava pouco com a bola, massacrado por uma forte marcação e vontade da equipe de Guto Ferreira. Porém, tomou apenas um susto, em uma ótima defesa de Danilo Fernandes após finalização de William. Pouco para a intensidade que impôs a Ponte no começo do jogo.

O fato de não se desesperar e saber que de certa forma pode tomar pressão em alguns momentos da partida é interessante. O Corinthians sabe controlar a pressão do adversário, e faz dela um trunfo para sair para o jogo quando se sentir a vontade.

O mérito é de todos. De Tite ao atacante Guerrero, que veio até o círculo central roubar a bola da macaca e finalizar no goleiro Edson Bastos, dando origem ao gol que contabilizou o primeiro corinthiano. A linha defensiva com os zagueiros e os laterais é entrosada e muito segura. Ralf passa tranquilidade à essa linha, marcando os meias adversários e interceptando passes longos. Paulinho, apesar de estar atacando menos esse ano, reforça a marcação. Os pontas Emerson e Romarinho ajudam os laterais, e até Danilo, polivalente, faz a função de marcar.

Com Tite, todos marcam. E quase todos atacam. O 4-2-3-1 do técnico do timão é eficiente, e seus comandandos sabem exatamente o que e quando devem fazer. A compactação da até aqui equipe menos vazada da Libertadores talvez é o segredo do sucesso, e apesar de fácil entendimento, é complicadíssimo ser aplicada em pouco tempo.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

CB Entrevista - Jota Júnior

Um cara que tem história pra contar. Este é o 4° entrevistado do blog, que com muita atenção nos atendeu e cedeu parte de seu tempo para responder as questões. JOSÉ FRANCISCHANGELIS JÚNIOR nasceu na cidade de Americana em 1948 e é um dos ícones do jornalismo esportivo. Educado, competente e mestre na narração do futebol, Jota Júnior, como é conhecido, tem mais de 40 anos de profissão e hoje trabalha nos canais SporTV.


CB: Você sempre quis ser narrador esportivo?
JJ: Desde pequeno me interessei por rádio e pelas narrações de futebol. E como sempre gostei de jogar futebol, acho que houve um casamento de gostos e interesses. Quis também em determinado momento ser jogador profissional de futebol, depois queria ser professor, mas na realidade era o rádio esportivo a minha meta principal.

CB: Qual o motivo do apelido "Jota Júnior"?
JJ: Quando comecei em rádio na minha cidade, Americana, interior paulista, um amigo(Clóvis Magalhães) sugeriu que eu usasse JOTA JÚNIOR, pois meu nome, segundo ele, não era radiofônico: José Francischangelis Júnior. Ele pegou o JOTA de José e o JÚNIOR, meu mesmo.  Aceitei na hora.

CB: Você se espelha em algum narrador?
JJ: Quando comecei em rádio eu ouvia muitos narradores: Darcy Reis, Pedro Luís, Fiori Gigliotte, Fernando Solera, Haroldo Fernandes, Jorge Cury e tantos outros. Creio que peguei um pouco de todos. Mas na verdade buscava o "meu estilo" e que só veio com o tempo, quando fiquei mais à vontade aos microfones e com segurança para impor meu modelo de transmissão.

CB: Há algum jogo que você considera especial e inesquecível onde tenha narrado?
JJ: Como estou há muito tempo na estrada, é difícil apontar apenas uma transmissão, um jogo, um estádio. Foram muitas as situações emocionantes ao longo da carreira. Mas eu destacaria a cerimônia de abertura dos Jogos Olimpicos de Los Angeles, 1984, minha primeira Olimpíada e que transmiti pela TV Bandeirantes ao lado de Luciano do Valle e Osmar de Oliveira no Coliseu de LA.

                                                   Los Angeles Memorial Coliseum

CB: O que um narrador precisa ter em mãos na hora de uma transmissão?
JJ: Todo o material relativo ao evento. Pesquisas, informações, o esquema da jornada, mas principalmente uma programação mental ( um roteiro ) para desenvolver o trabalho. É importante estar familiarizado com a equipe e muito bem informado sobre o evento que irá transmitir. É necessário pensar muito em quem está assistindo, abastecendo-o de informações e sempre priorizando A IMAGEM, que é o mais importante em televisão.  O narrador é simplesmente um GUIA das imagens, um ilustrador do que o diretor está mostrando.

CB: Quais os principais eventos esportivos que você cobriu?
JJ: Já fiz tanta coisa. Copas do Mundo, Libertadores, Jogos Olimpicos, Jogos Pan-Americanos, Sul-Americanos, Copa América, Eliminatórias, Final de campeonato português, amistosos da Seleção fora do País, Liga Mundial de vôlei, e por aí vai. Mais de 40 anos de profissão oferecem uma vasta lista de eventos em várias modalidades.

CB: Falando de futebol... qual o melhor time do Brasil hoje?
JJ: Sendo o atual campeão mundial, aponto o Corinthians como o mais equilibrado e o grande vencedor.

CB: Acredita que o Brasil não é mais o 'país do futebol'?
JJ: O Brasil continua sendo um dos maiores no futebol. Ninguém ganhou mais Copas do que a gente. Ninguém exporta jogadores mais que o nosso País.  "Fabricamos" atletas e craques aos montes.  Continuamos sendo o alvo principal dos clubes estrangeiros e dos grandes empresários do planeta.  E temos o atual campeão mundial de clubes.

CB: O que acontece com a seleção brasileira?
JJ: Nossa seleção quando começou a priorizar convocações de jogadores que atuam fora do País, esfriou a grande torcida brasileira. Distanciou a seleção do torcedor. E desprezou os jogadores que aqui atuam, tão bons quanto os de fora. À par disso, nossos treinadores pararam no tempo e não se atualizaram com o futebol praticado lá fora.  Mas mesmo assim vejo o Brasil como um forte candidato a titulos internacionais.

CB: Neymar deve ir para a Europa antes da Copa?
JJ: Não irá antes da Copa.  E acho que devemos preservá-lo por aqui.  Craques do nível dele precisam estar jogando em nosso território. São atrações imperdíveis. Mas é claro que chegará uma hora em que ele irá para a Europa.  Enquanto pudermos mantê-lo aqui acho muito bom.

CB: Sobre a Copa de 2014 novamente... o que esperar do Brasil como sede e como equipe?
JJ: Para a Copa de 2014 o País deverá ficar devendo na estrutura de locomoção e acomodação. Está tudo atrasado e não dará tempo de deixar tudo pronto. Os estádios, tudo bem, sem problema. Mas o restante preocupa.  Quanto ao time brasileiro, será um forte concorrente, como sempre foi.  Ainda mais atuando em casa.

CB: Para finalizar, ser narrador é...
JJ: Ser narrador é praticar a profissão como qualquer outra. É dedicar-se integralmente ao desempenho em cada transmissão. É tratar o trabalho com seriedade, respeito ao telespectador, respeito aos profissionais da bola, ser apenas um guia, um ilustrador das imagens. É um trabalho dificil pois mexe com a paixão dos torcedores, porém extremamente  gratificante.

CB: Valeu Jota, parabéns pelo seu trabalho!
JJ: Espero ter contribuido, amigo. Abraço e sucesso pra você.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Empatou. De novo.

Empatou na noite desta quarta-feira um Brasil que não mudou em nada seu comportamento com Felipão no comando. Desta vez, o Chile, de Sampaoli, foi o adversário. Em um Mineirão lotado, a seleção brasileira novamente não foi digna de uma pentacampeã mundial e tomou vaia da torcida mineira durante o 2° tempo.

Tomou o primeiro, fez um, virou o jogo e cedeu o empate. Foi basicamente o que aconteceu em um jogo fraco tecnicamente do Brasil. Algum destaque? Apenas no segundo gol, em um ótimo passe de Jadson para Pato, que com o gol aberto, deixou para Neymar empurrar para as redes sem goleiro.

A falta de entrosamento e o fato de não ter jogadores em campo que atuam na Europa servem como desculpa? É claro que não... mesmo deixando de lado o resultado, o desempenho não foi bom. E com uma seleção local tendo nomes como Neymar e Ronaldinho Gaúcho, é de se contestar o que foi apresentado no gramado.

No fim do jogo, um fato que não é inusitado, mas sim chocante. Vaias para a amarelinha e gritos de 'olé' para os chilenos. Gritos de pipoqueiro também foram destinados à Neymar, estes, de forma injusta. Neymar tem sim sua parcela de culpa, mas não se pode jogar a responsabilidade toda no camisa 11.

Depois de Itália e Rússia, foi a vez do Chile ter a "honra" de empatar com o Brasil. E, com a derrota para a Inglaterra e vitória diante da Bolívia, a seleção acumula míseros 6 pontos de 15 disputados na era Felipão. O fato de não vencer uma seleção considerada grande desde 2009 preocupa. Agora, acabou a onda de amistosos. Vem aí a Copa das Confederações. Vem aí um título ou um novo fracasso?

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Lewangol! Borusshow!


Brilhou a estrela do artilheiro. No dia 24 de abril de 2013, aos 24 anos, Lewandowski talvez tenha passado pelo seu melhor momento na carreira. Foram 4 gols no destroçado Real Madrid, que assim como seu maior rival, está praticamente eliminado da Champions League. A diferença do Real para o Barça? O gol solitário de Cristiano Ronaldo, que, se serve de consolo, deixa menos difícil a situação merengue.

Foram três gols do polonês artilheiro com bola rolando, sendo dois deles girando e batendo rapidamente ao gol de Diego López e outro aproveitando ótima bola que veio da esquerda. O quarto e último do atacante foi de pênalti, já na etapa final da partida. Foi o décimo gol na competição de Lewandowski, o primeiro jogador da história do torneio a marcar 4 gols em uma partida de semifinal.

Não vamos tirar o mérito das assistências. Afinal, como em três vezes a bola chegou aos pés de Lewandowski? No primeiro gol, o já vendido ao Bayern de Munique Götze cruzou na medida para o camisa 9 se esticar e empurrar para as redes. Depois, foi a vez de Reus, que tentou chutar ao gol, mas a finalização foi fraca e sobrou para o homem-gol, que deixou o segundo. O último com bola rolando veio através de outro cruzamento. Desta vez, Lewandowski girou, tirou dos zagueiros e bateu firme.

O Borussia Dortmund, time mais barato da Champions, chegou. E chegou invicto. O time amarelo entrou em campo, jogou mais e saiu com uma goleada justa em cima do mais caro da liga Real Madrid.

Em um Signal Iduna Park lotado, venceu quem foi melhor. Como ontem foi o Bayern na Allianz Arena. E, se não houver um milagre, a final será alemã. Mas, o esporte é o futebol. E nele milagres acontecem com certa frequência.

A Espanha parece dar sinais de que pode deixar de ter o melhor futebol do mundo. Com Bayern, Borussia e a seleção alemã dando show, não vai demorar muito para a Alemanha passar a ser a nova moda do futebol. Uma final de Champions com dois clubes do país seria inédita em mais de 55 anos da competição.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Aula vermelha! Fim da era?


Uma aula em quem geralmente dá aulas de futebol. Foi isso que aconteceu nesta terça-feira na Alemanha. O atual vice-campeão da Europa Bayern de Munique simplesmente destruiu o poderoso Barcelona, do hoje apagado Lionel Messi e, com 4 a 0 no placar, tem agora um pé e meio na final da cobiçada Champions League.

Show vermelho! O Bayern, que tem craques no elenco como Robben, Gomez, Ribéry e Muller, deu um espetáculo em casa e jogou como um campeão da Europa. O zagueiro Dante se mostrou sólido e não destoou da equipe alemã. Neuer mais assistiu do que trabalhou, e o quarteto ofensivo funcionou. Foram dois gols de Muller, um de Gomez e um de Robben.

Vermelho de vergonha deve ter ficado Daniel Alves. O lateral titular da seleção brasileira errou demais e foi um dos maiores responsáveis por 3 dos 4 gols bávaros. Nos dois primeiros, deixou Dante e Muller, respectivamente, subirem mais alto e ajeitarem para os gols do próprio meia e do atacante Mario Gomez. Depois, no ataque, Alves errou um passe curto para Messi e cedeu um contra-ataque ao veloz Ribéry. O francês entregou para Muller, que deu um passe longo em direção ao holandês Robben. O ponta limpou Alba e fez o terceiro gol alemão, que apesar de irregular, foi validado.

Vermelho de raiva ficou Jordi Alba. Já com 4 gols na conta, o lateral do Barcelona, visivelmente nervoso, jogou a bola no rosto de Robben e só ficou com o cartão amarelo. Alba, assim como seus companheiros, não foi bem.

Sinal vermelho para o Barcelona. Acabou a era? Praticamente eliminado, o time de Tito Vilanova vem de uns meses pra cá caindo de produção. Digo praticamente pois não se pode duvidar de um time que tem Messi. Porém, o clube espanhol não está mais no auge. Xavi e Iniesta pouco produziram. O melhor do mundo, ainda machucado, mais andou do que correu. O problema da bola alta na área ficou escancarado hoje, e o goleiro Valdés não está a altura do time.

Semana que vem, o jogo de volta. Não se duvida da capacidade do Barcelona, mas, a consistência e o futebol do Bayern provavelmente levarão os vermelhos novamente a uma final de Champions League. É aguardar pra ver.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

19 de abril: 19 anos sem Dener


Dener Augusto de Sousa nasceu em São Paulo, no dia 2 de abril de 1971. Tinha tudo para brilhar no futebol brasileiro nos anos 90. Tinha.

Criado no bairro da Vila Ede, zona norte da capital paulista, Dener perdeu seu pai com 8 anos e começou a jogar bola em 1982, na Portuguesa. O garoto, entretanto, deixou o futebol de lado para ajudar sua família em 1986. Voltou dois anos depois, no mesmo clube, e deixou impressionado o treinador da lusa na época Antônio Lopes, que o promoveu para a equipe principal. Dener treinava com os profissionais, mas ainda jogava com os juniores. Até 1991.

Naquele ano, apareceu a nível nacional. Foi protagonista da Portuguesa campeã da Taça São Paulo de Juniores e foi eleito o melhor jogador da competição. Explodiu. Em março do ano pós-Copa, teve sua chance na seleção brasileira. Estreou com amarelinha diante da Argentina, em Buenos Aires.

Em 1993, a lusa decidiu emprestá-lo ao Grêmio, e Dener conquistou seu primeiro título profissional. O gauchão daquele ano foi do tricolor e também do garoto, que cada vez mais se consolidava no cenário da bola graças a sua habilidade aliada a sua agilidade.

1994. A copa estava chegando, e muitos cogitavam o nome de Dener na lista de convocados. A diretoria da Portuguesa com frequência dificultava a venda em definitivo do meia-atacante, que desta vez foi emprestado para o Vasco, o último clube de sua carreira. Foram poucos jogos, e na volta de uma viagem onde se reunira com dirigentes da lusa e do Stuttgart, Dener perdeu a vida em um acidente de carro. Foi exatamente no dia 19 de abril de 1994.

Para algumas pessoas ligadas ao futebol, Dener tinha tudo para ser um craque de nível internacional. Seria convocado para a Copa de 94 e seu sucesso estaria traçado. Um acidente, infelizmente, não permitiu isto.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Não duvide de um tri


Venceu e passou de fase um São Paulo que nesta quarta-feira fez valer a camisa de um tricampeão de Libertadores. Na garra e na vontade, o tricolor fez 2 a 0 no irreconhecível Atlético Mineiro e, com o Arsenal de Sarandí superando o The Strongest, passou de fase e está nas oitavas de final da competição sulamericana.

Com um galo estragado por Cuca, que escalou o volante Serginho no lugar do atacante Tardelli e que depois mexeu erroneamente, o jogo foi tecnicamente abaixo do esperado. Chutões, faltas e passes errados ditaram o ritmo da partida, principalmente no 1° tempo: foram 23 faltas em 45 minutos de bola rolando.

Rogério Ceni, de pênalti, e Ademilson, em belo passe de Ganso, anotaram os gols tricolores. Aliviado está o técnico Ney Franco, que diferentemente do comandante dos mineiros, escalou e mexeu bem no elenco do São Paulo.

Com um jogo recheado de bons jogadores como Ronaldinho Gaúcho, Osvaldo, Jô, Ganso e Réver, o protagonismo, entretanto, não foi de nenhum jogador. A tradição, o peso da camisa e a vontade demonstrada em campo foram os fatores que deixaram o placar em 2 a 0 para os mandantes.

Mas vem revanche por aí: o duelo é o mesmo, agora para ver quem elimina quem em dois jogos: passa o Atlético Mineiro, da até então perfeita campanha, jogando como sempre vinha jogando? Ou passa o São Paulo, que pelo menos hoje mostrou como se joga uma Libertadores?

O fato é que um gigante prestes a morrer foi acordado. E a primeira vítima deste gigante pode ser quem o acordou. É bom não duvidar...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Alex, um ídolo esquecido


 

Alexsandro de Souza, mais conhecido como Alex, nasceu na cidade de Curitiba em 1977. Com um futebol em extinção no Brasil, o meia é ídolo de equipes como Coritiba, Cruzeiro, Palmeiras e Fenerbahce, onde ganhou uma estátua em tamanho real por tudo que jogou na Turquia.

Em 2002, ano de Copa do Mundo, Alex vivia o auge de sua carreira. Mas, Felipão, técnico da seleção brasileira atual e da época, aparentava ter algo contra o exemplo de profissional que era e ainda é o armador.

Na convocação para o torneio, todos esperavam Alex, já que o mesmo disputou pela amarelinha as eliminatórias. Kléberson, Ricardinho, Edilson e até Juninho Paulista estavam na lista de convocados. Alex não.

A mágoa ficou. O futebol magistral do jogador não. Foi o melhor jogador do Campeonato Brasileiro de 2003, sendo o Bola de Ouro da Placar. Fez sucesso na Turquia e hoje é o artilheiro do campeonato paranaense pelo Coritiba, com 12 gols. Tem 396 gols na carreira, que para um meia, é algo excepcional.

Alex sempre foi merecedor de disputar uma Copa do Mundo. Tem algo que pouquíssimos armadores atuais tem e talvez a sua timidez foi a causa do seu ostracismo na seleção brasileira. Uma pena.

Djalminha, Neto, Marcelinho Carioca, Barbosa e Dirceu Lopes foram anteriormente injustiçados com pouco espaço no Brasil em Copas do Mundo. Alex entra nesta lista. Não é o primeiro e nem será o último.

sábado, 13 de abril de 2013

Barça? Bayern? Real? Borussia!

Que os três primeiros são os favoritos ao título da Champions League ninguém discute. Mas muitos esquecem do Borussia Dortmund, que está literalmente de olho na conquista.


Passou susto diante do Málaga? É o mais desconhecido dos semifinalistas? Sim. E daí? O time alemão, na bola, tem grandes chances de superar o Real Madrid na próxima fase e vencer o torneio.

É só recorrer aos números. Na primeira fase, o time de Jurgen Klopp terminou na liderança do grupo D, com 4 vitórias, 2 empates e nenhuma derrota, totalizando 14 pontos de 18 disputados. No mesmo grupo, o Real Madrid de Cristiano Ronaldo se classificou em 2° e nos dois jogos que fez com o time alemão, não venceu. Fora de casa foi derrotado por 2 a 1 e no Santiago Bernabeu não passou de um empate por 2 a 2.  Além disto, a campanha do Borussia na fase de grupos só foi pior que a do já eliminado PSG, que anotou 15 pontos. Para completar, o time do brasileiro Felipe Santana está invicto na competição.

Falta alguma coisa? O Borussia venceu o campeonato alemão nas temporadas 2010/2011 e 2011/2012. Ainda falta? Não.

Com um elenco jovem e recheado de estrelas, como Gotze, Lewandowski, Reus e Subotic, o time de Dortmund tem todos os ingredientes de um vencedor da Champions League. Até sua torcida. Todo jogo no Signal Iduna Park é um show a parte. Mosaicos, gritos e bandeiras fazem das partidas do time amarelo um verdadeiro espetáculo de futebol.

Toda cautela é válida por parte de Barcelona, Real e Bayern, até porque, na temporada passada, os três também chegaram a semifinal da Champions. Só que também havia uma surpresa. Se chamava Chelsea e venceu o torneio.